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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

História do Tango


A dança, assim como as demais manifestações artísticas, é uma via de expressão capaz de representar diferentes idéias. A cada novo tipo de dança, perpetuam-se valores que fazem de um determinado estilo dançante sinônimo de determinados sentimentos. Na Argentina, o tango tornou-se sinônimo de paixão, melancolia e tristeza. Conforme sentencia uma famosa expressão “o tango é um pensamento triste que se pode dançar”. No entanto, ao contrário do que pensamos, o tango não “nasceu” triste e argentino.

Ao longo do século XIX, a jovem nação argentina incentivou a entrada de imigrantes europeus no país para que os mesmos pudessem ampliar a mão-de-obra disponível e, conforme relatos da época, “refinar” a cultura pelo contato com espanhóis, franceses, poloneses e italianos. Dos contingentes trazidos para ocupar novos postos de trabalho na Argentina, formou-se uma imensa população masculina que deixava a família para tentar a sorte em terras estrangeiras. Em pouco tempo, o excedente populacional masculino possibilitou a abertura de diversos prostíbulos no país.

De acordo com recentes pesquisas, no final do século XIX, só a capital Buenos Aires contava com mais de 200 casas de prostituição. A procura pelas prostitutas era tão grande que os homens faziam fila à espera de fácil prazer sexual. Foi quando, a grande circulação de pessoas nas casas de prostituição argentinas deu espaço para a encenação de números musicais enquanto os clientes esperavam a sua vez. Nesse instante, apareciam grupos que intercambiavam suas distintas experiências musicais. A polca européia, a havaneira cubana, o candombe uruguaio e a milonga espanhola firmaram o nascimento do tango argentino.

Em seus primeiros anos, o tango era formado por um trio musical executante de ritmos mais acelerados e os passos de dança tinham muita sensualidade. Só mais tarde que os tangos começaram a ganhar suas primeiras letras. Fazendo jus ao seu local de origem, as primeiras letras descreviam situações libidinosas sobre os prostíbulos e as meretrizes. Por isso, durante algum tempo, o tango era sinônimo de imoralidade. As pessoas de “boa índole” tinham verdadeira aversão à prática desse tipo de música dançante. No entanto, os imigrantes que voltavam para Europa tinham popularizado o estilo, principalmente na cidade de Paris.

Os diversos ataques contra o tango perderam força mediante a popularização e as transformações sofridas com a chegada do ritmo à Europa. Atacado ainda por religiosos, o tango chegou a ser dançado para o papa Pio X, para que o mesmo julgasse suas características. Aprovado por Vossa Santidade e influenciado pela escola européia, o tango começou a ganhar um ritmo mais lento e passos mais cadenciados. No início do século XX, as letras começam a incorporar temáticas para fora do prostíbulo. Tempos depois veio a ser considerado uma expressão típica artística de “todos” argentinos.

Saindo dos prostíbulos para os salões de festa, o tango alcançou sua máxima popularização com o estrondoso sucesso do cantor Carlos Gardel. Sendo conhecido como uma dos mais famosos cantores de tango, Gardel mostrou sua música nos palcos e internacionalizou sua arte com a gravação do filme “El Dia Que Me Quieras”. Ainda hoje, o tango é uma das expressões artísticas mais conhecidas na Argentina e seus espetáculos atraem turistas de todo o mundo.

Fonte: http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/historia-do-tango.htm

sábado, 22 de dezembro de 2012

Dirty Dancing – Noites de Havana

Dirty Dancing – Noites de Havana


Título no Brasil: Dirty Dancing – Noites de HavanaTítulo original: Dirty Dancing - Havana nights

Algo interessante que tanto o Dirty Dancing – Noites de Havana, quantos o Dirty Dancing – Ritmo Quente mostram é como as classes mais baixas sabem se divertir, e como as mais altas admiram esses divertimentos, a alegria, as festas e claro as danças deles. Não teve tanto sucesso quanto o primeiro, mas é um filme muito gostoso de assistir.

Sinopse:
Em 1958, logo após a mudança para Cuba com seus pais, Katey Mille (Romola Garai), uma garota 18 anos, desafia seu círculo social ao encontrar-se com Javier (Diego Luna), um garçom cubano apaixonado pela dança.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Dança de salão mais jovens do que nunca!

Nem só nas raves e ao som de música eletrônica requebram os universitários. A dança de salão, com todas as suas modalidades, também caiu no gosto da galera.

Por Camila Passetti


Enganam-se os que pensam que dança de salão é passatempo só da terceira idade. Em plena era da música eletrônica, em que se dança quase sempre sozinho ou em grandes grupos, os passos a dois em ritmos variados também conquistam os jovens. O interesse por aulas de dança de salão cresceu mais de 30% nos últimos 10 anos e entre os novos adeptos há um número crescente de universitários.

Luís Florião, presidente da Andanças, professor e especialista em danças brasileiras, conta que lambada, forró, samba de gafieira, valsa e bolero, entre outros ritmos até então considerados ''coisa de gente mais velha'', caiu no gosto da galera com menos de 30 anos.

No Sudeste, o ritmo que mais tem levado gente nova às aulas é a lambada. O estilo se renovou e agora recebe também o nome de zouk brasileiro, lambada zouk, lambazouk ou zouk. Depois da lambada, as modalidades que mais interessam o público, nessa ordem, são o forró, o samba e a salsa.

Como o país é muito grande e as culturas regionais ditam o ritmo da dança, no Norte e Nordeste, explica Florião, quem domina os bailes, além do forró e do samba, é o estilo brega.

O "empurrãozinho" da TVOs programas de televisão são outro fator que tem ajudado a atrair tantos jovens à dança de salão. Seriados musicais que promovem diferentes estilos de dança e ritmos, 'realities shows' e quadros sobre o assunto, com competições que premiam a melhor dança.

A visibilidade da dança em novelas ou em quadros como o "Dança dos Famosos", do programa "Domingão do Faustão", na Rede Globo, também ajudou a atividade a cair no gosto popular.

Diversão e paqueraCada vez mais jovens se identificam com a dança de salão e acabam atraindo outros jovens. O que eles procuram, na opinião do professor Florião, é uma forma de diversão aliada à saúde, um jeito mais descontraído de praticar exercícios - tanto que algumas aulas são oferecidas dentro de academias de ginástica - e, claro, paquera. "Por meio da dança de salão, eles se encontram e se identificam. Querem ver gente bonita e 'azaração''. O preconceito cai fácil por terra em uma única ida a um baile".


fonte: http://www.bradescouniversitarios.com.br/ContaUniversitaria/?vgnextoid=b28d14d0bd387310VgnVCM1000003e2ad70aRCRD&vgnextchannel=b28d14d0bd387310VgnVCM1000003e2ad70aRCRD

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Kaoma - Dançando Lambada

Para lembrarmos um pouco desse ritmo que fez grande sucesso no final dos anos 80, a Lambada!


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Strictly Ballroom - Vem Dançar

Strictly Ballroom - Vem Dançar

Título no Brasil: Strictly Ballroom - Vem Dançar
Título Original: Strictly Ballroom

Esse eu assisti e recomendo, é uma comédia romântica muito legal. Algo interessante nesse filme, principalmente para quem é da área da dança de salão, é a interação do dançarino profissional de paso-doble com os dançarinos da população imigrante espanhola, que receberam o conhecimento do paso-doble de seus pais. E o resultado da soma da técnica com a tradição você confere no filme.

Sinopse:
Scott Hastings faz danças de salão e tem calibre de campeão, porém, para irritação da comunidade australiana de dançarinos, ele acredita em dançar os seus próprios passos.
Fran é uma dançarina em início de carreira e uma espécie de patinho feio, que tem a audácia de pedir a Scott para ser sua parceira após o estilo de dança pouco ortodoxo dele lhe ter afastado a parceira.
Juntos, estes dois inadaptados tentam ganhar o Australian Pan Pacific Championships e mostrar à Confederação de Danças de Salão que estão errados quando dizem que não há passos novos.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

HIstória da Salsa


A Salsa nasceu na Ilha de Cuba, mais propriamente em Havana, no interior dos famosos cabarets cubanos, na década de 40. Ela é uma mescla de vários temperos musicais, daí ser batizada com o termo que se refere aos condimentos gastronômicos que dão mais sabor ao alimento.

Ela une sua musicalidade básica, o son cubano, ao mambo e à rumba, provenientes também de Cuba, à bomba e à plena, originários de Porto Rico, ao samba brasileiro, enfim, compõe-se de uma fusão de vários ritmos afro-caribenhos, pois é igualmente inspirado pelo merengue que irradia da República Dominicana, pelo calipso que chega direto de Trinidad e Tobago, pela cumbia tipicamente colombiana, pelo rock enviado dos EUA e pelo representante jamaicano, o reggae. Versátil, atualmente ela aceita cadências mais recentes como o rap ou a música eletrônica.

O son cubano, esteio rítmico da Salsa, teve sua origem na área rural de Cuba localizada na porção oriental da ilha, em meados do século XVIII, marcado pelo influxo das cadências hispânicas, francesas e africanas. Essa mistura explosiva transformou-se logo em sucesso estrondoso nas cidades, em princípios do século XIX. Sua entrada triunfal na capital cubana se deu em 1909, através dos soldados do exército cubano. Mas é apenas na década de 20 que surge o Sexteto Habanero, conjunto que se destaca no estilo que se diferenciaria do som original.

Despontam no cenário musical, nesta mesma época, outras bandas, como o Septeto Nacional de Ignácio Piñeiro, nascido em 1927, o famoso Trio Matamoros, criado em 1925, que legou sucessos como El son de La Loma, El que Siembra su Maiz, La Mujer de Antonio e Lágrimas Negras, entre outras, aos amantes da salsa. Neste momento ainda se utilizam como instrumentos: Contrabaixo, Três (guitarra que tem três pares de cordas), Guitarra, Cravo, Maracas, Voz e um Trompete, que é opcional.

Mas logo surge na década de 40 o músico Arsênio Rodríguez, que imediatamente muda a forma consagrada do septeto e adiciona ao seu conjunto o piano, a tumbadora e três ou quatro trompetes, aproximando este formato ao dos dias de hoje. Na década de 50 ele segue para Nova York e cria outra orquestra, prenunciando o futuro movimento salseiro dos EUA. Este é desencadeado pela união de alguns rapazes em grupos juvenis musicais que passam a misturar diversas sonoridades que compõem um certo tempero latino-americano.

Este ritmo estréia oficialmente em terras norte-americanas no hotel Saint-George, no Brooklyn, bairro de NovaYork, em princípios da década de 70, com a apresentação do conjunto Lebron Brothers, migrantes porto-riquenhos, que encantou a platéia dos EUA. Daí este movimento se disseminou por todos os grupos da América Latina residentes em solo americano, para Porto Rico, seguido de Cuba, Venezuela, Colômbia e outros países latinos. Enveredam pelas trilhas da fama músicos como Tito Puente, Celia Cruz, Johny Pacheco e outros.

Na década de 50, a salsa atinge o auge em Cuba, com o aparecimento do incomparável músico Benny Moré, acompanhado pela Banda Gigante. Até hoje ele é o ícone salseiro entre os adeptos deste estilo musical. Depois da vitória de Fidel Castro, em 1959, e do bloqueio econômico à ilha, a salsa segue adiante em dupla jornada – no interior de sua terra natal e fora de Cuba, especialmente em Nova York.

Com o tempo, ela se transforma em mais um produto comercial nas terras americanas. Na década de 80 ela é praticamente absorvida pelo merengue proveniente da República Dominicana e pela discoteca. Aparecem então músicos como Frankie Ruiz, Eddie Santiago e Luis Henrique, que transformam este cenário ao elaborarem uma espécie de ‘salsa erótica’, considerada por muitos fãs uma traição ao estilo original, mas esta modalidade mais sensual revigora, de certa forma, o ritmo salseiro. Nesta época ela atinge inclusive o Japão, onde se forma a Orquestra de La Luz, integrada apenas por japoneses.

Atualmente a Colômbia se destaca na produção da salsa, com músicos como Joe Arroyo, o grupo Niche e o conjunto Guayacán. Hoje, os mais recentes frutos salseiros são o mereng-house, a salsa merengue e a salsa gorda.

Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Salsa
http://dancasdomundo.no.sapo.pt/dsalao.htm
http://www.salsa.com.br
http://www.infoescola.com/danca/salsa/

domingo, 9 de dezembro de 2012

Baile Confraternização Fama

Pessoal, gostaria de agradeçer a presença toda a galera atheniense em mais uma balada dançante, o baile de confraternização da academia de dança de salão Fama, da nossa querida amiga Valquíria Gimenes. Foi uma noite muito agradável, divertida e descontraída. Abraços e até a próxima!

Bob


sábado, 8 de dezembro de 2012

Dança em cadeira de rodas

Vejamos um grande exemplo de superação, dança de salão em cadeira de rodas. Dou aula há alguns anos, e sempre ouço várias pessoas reclamando, dizendo que não conseguem realizar os passos, que não nasceu para dançar, que é dífícil dançar, que é duro, que a perna não obedece, enfim várias reclamações sem fundamentos. Abaixo veja um vídeo que mostra que quando há força de vontade, não há obstáculos e sim oportunidades.
E vocês o que acham???


Abraços Bob

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Atriz Dira Paes dá dicas para fazer bonito na dança de salão

Dira Paes arrasa na dança de salão (Foto: Reprodução/TV Globo)




Em Salve Jorge, Lucimar não dispensa um bailinho de gafieira. Intérprete da vovó mais enxuta e mais “pé de valsa” da ficção, a atriz Dira Paes mostra que na vida real também é cheia de gingado. Para a novela, ela contou com a ajuda da coreógrafa Sandra Regina, mas o molejo vem do berço: “Meu pai era um dançarino de salão, gostava de dançar com as filhas nas festas e acho que veio daí.”

As duas, juntas com o professor de dança Valdeci de Souza, deram algumas dicas para Dani Monteiro e para quem mais quiser arriscar alguns passinhos. A primeira coisa é sempre mexer os cabelos de maneira charmosa e no ritmo da música: “Ela (Sandra) sempre fala ‘Não esquece do charminho do cabelo’. Tem umas coisinhas que às vezes ficam mais encantadoras do que o próprio pé”, revela Dira. Regina concorda e diz mais: “A dança é isso: o homem comanda e a gente fica bela ao lado dele, jogando o cabelo.”

Leveza, feminilidade e gingado no movimento são fundamentais para dançar em dupla. É preciso que a mulher se deixe levar pelo parceiro. Com estes truques já é possível fazer bonito na dança de salão.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Pole Dance

Os movimentos do pole dance também tonificam as pernas. De acordo com Renata, isso é possível por causa das acrobacias parecidas com as do balé. “Assim, o corpo mantém a postura e ao mesmo tempo, força toda parte muscular. Para as praticantes que desejam um resultado mais acentuado nas pernas, é importante trabalhar bem o abdome para realizar os movimentos de inversão (ficar de cabeça pra baixo) e giros com as pernas esticadas, isso ajuda bastante na definição”, completa a professora.
Benefícios do pole dance

Além de deixar o corpo mais definido, o pole dance também ajuda a aumentar autoconfiança. “Perde-se gordura e ganha massa magra, além de deixar a aluna mais segura e menos tímida. É uma atividade prazerosa, divertida e estimulante. Realmente é algo que vicia, não é uma atividade monótona”, recomenda Renata.


O equilíbrio também é trabalhado no pole dance, já que os exercícios são feitos em maior parte longe do chão. “Durante as aulas, a professora ensina a parte teórica, técnica, artística, respiração, postura e equilíbrio que vem de um trabalho corporal de encaixe de quadril, alinhamento de coluna, fortalecimento de braços”, explica a professora.
Qualquer pessoa pode praticar pole dance?

“Indico o pole dance para todas as pessoas, mas para quem tem alguns problemas pré-existentes (contusões, complicações nas articulações, etc) é melhor realizar uma avaliação médica” afirma Renata. Quem tem labirintite, hérnia de disco, ou problemas na coluna deve evitar a prática. “Mediante a autorização dos pais, dá para investir na dança a partir dos 15 anos”, explica a professora.

Se a dúvida for roupas, Renata dá a dica: “Durante as aulas, aconselhamos o uso de um top e um shorts mais curto, pois o atrito da pele junto a barra de aço inox é fundamental para que a pessoa consiga se sustentar na barra. O uso de hidratante é desaconselhável, pois o corpo libera suor e o creme acaba engordurando a barra”, indica.



Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-localizado/pole-dance-define-a-musculatura-e-melhora-equilibrio-aposte/2392